terça-feira, 29 de junho de 2010

Copa de Babel

Copa de Babel
Choque de linguagem desafia mundial marcado por seleções globalizadas, com muitos técnicos estrangeiros
Sérgio Rizzo

(Publicada originalmente aqui)



Especulações em torno de tabus caros ao futebol mundial vão ocupar milhões de torcedores na Copa do Mundo, a partir de 11 de junho, em Johanesburgo, com África do Sul x México. Uma seleção africana, beneficiada pelo "fator campo", irá pela primeira vez às semifinais da competição? A Espanha, uma favorita, superará o estigma de fracassar na hora agá e disputará o título? O clube dos campeões mundiais, restrito a sete seleções, terá novo integrante?

Ao menos uma das escritas a serem derrubadas tem reverberação linguística: uma seleção triunfará sob o comando de um treinador estrangeiro? Em 18 Copas, ninguém conseguiu a façanha. As campeãs tiveram como treinadores cidadãos do próprio país - ou, o que nos interessa aqui, profissionais cujo idioma nativo era o mesmo dos jogadores.
 
Neste ano, 12 seleções (37,5% dos 32 participantes) vão recorrer a "gringos". Bem verdade que, para cinco delas, o caso é mais suave: embora estrangeiros, seus técnicos vêm de países onde se fala o mesmo idioma dos jogadores.
 
As demais sete, no entanto, preveem o uso - mais ou menos intenso, de acordo com a situação - de tradutores para que haja comunicação entre o treinador e atletas, ou acreditam que o primeiro será capaz de comunicar-se com fluência no idioma dos segundos. Aposta arriscada, recebida com reservas na Inglaterra e nos quatro países africanos que recorreram a ela.
 
No Brasil, na Argentina, na Itália e na Alemanha, seria inconcebível, e não só em virtude de aspectos nacionalistas. Há uma razão na esfera linguística para que se pense dessa forma, e o caso brasileiro ajuda a ilustrá-la.
 
O futebol envolve um jargão particular, dominado por profissionais do esporte, jornalistas e torcedores. Em tese, esses grupos se entendem quando recorrem a vocábulos bem específicos para falar de assuntos tão distintos quanto esquemas táticos, estratégias mercadológicas ou meros lances de partida. Alguém que não saiba distinguir um sem-pulo de um bate-pronto, por exemplo, perdeu aula-chave na informal escola da bola, ministrada lá na infância, e será recriminado sem perdão.
 
Mas, a julgar pelo que dizem personagens do noticiário esportivo, o jargão do futebol embute uma espécie de dialeto: a "língua do boleiro", dominada por uma das tribos que integram o ecossistema desse esporte, a dos jogadores. Em geral, ela é invocada para explicar por que certas dificuldades de comunicação entre atletas e integrantes da comissão técnica - treinadores, em especial - comprometem o desempenho de uma equipe.
 
Jargão

Teria faltado, nessas ocasiões em que se produz o chamado "ruído", o uso de estratégias linguísticas (termo, aliás, que seria traduzido para "jeito de falar" em língua de boleiro) mais adequadas ao universo dos jogadores, a maioria deles vinda de um universo social marcado por formação escolar restrita. Os próprios atletas, para que possam se profissionalizar, tendem a deixar a educação formal em segundo plano, quando não a abandonam.
 
Por outro lado, se um novo "professor" (sinônimo de "técnico") faz render da noite para o dia um elenco até então errante, imagina-se que foi porque falou a "língua do boleiro". Não por acaso, jovens ex-jogadores, que se tornaram treinadores há pouco, são os mais associados na imprensa ao domínio desse "dialeto", que seria exclusivo dos vestiários. Como estavam ali até ontem, ainda não teriam esquecido a linguagem dos antigos colegas.
 
Aos poucos, no entanto, considera-se que até esses técnicos com experiência nos gramados estariam sujeitos a perder a fluência na "língua de boleiro". Na nova função, que costumam abraçar depois de fazer cursos e estágios, desenvolveriam outro modo de expressar-se, mais erudito e condizente com suas novas relações sociais, que incluem contatos diários com a direção dos clubes, com os jornalistas e, eventualmente, com interessados em contratá-los para palestras sobre formação e condução de equipes.
 
Expressões de técnicos

Sempre que o tema for a comunicação entre jogadores e treinadores, o folclore do futebol brasileiro lembrará o caso de Claudio Coutinho, que comandou o Brasil na Copa de 1978. Capitão do Exército, ele já havia integrado a comissão técnica da seleção nas Copas de 1970, como preparador físico, e de 1974, como coordenador técnico. Ao substituir Oswaldo Brandão nas eliminatórias da Copa de 1978, tinha pouca experiência como treinador, mas convicção a respeito da necessidade de modernizar o futebol brasileiro, projeto que passava pelo vocabulário.
 
Algumas de suas expressões mais célebres, como overlapping (avanço do lateral ao ataque) e "ponto futuro" (posicionamento a ser buscado pelo jogador depois de passar a bola), foram ridicularizadas à época como a antítese da "língua de boleiro". No primeiro caso, a implicância era contra o uso de um termo estrangeiro; no segundo, contra um conceito que, posto daquela forma, seria de difícil compreensão para os jogadores.
 
Trinta anos depois, o jargão do futebol não incorporou, e talvez jamais incorpore, o termo "ponto futuro". Já estrangeirismos como overlapping se tornaram comuns, como "assistência" (do inglês assist) no lugar de "passe para gol". Não há propriamente novidade: como os ingleses criaram o esporte, por décadas o vocabulário do futebol esteve repleto de expressões em inglês, como corner ("escanteio"), ou aportuguesadas, como "beque" (de back, zagueiro).
 
A resistência a Coutinho demonstra a importância do uso do português no cotidiano do futebol. O drama linguístico dos estrangeiros no comando de seleções pode ser compreendido pela experiência de brasileiros como Joel Santana, atual Botafogo (RJ). No período em que foi técnico da África do Sul, sobretudo na Copa das Confederações de 2009, seu inglês foi ridicularizado no Brasil, assim como o "portunhol" de Vanderlei Luxemburgo quando treinou o Real Madrid e o "portinglês" de Luiz Felipe Scolari no Chelsea, da Inglaterra.
 
Tem-se, assim, uma pequena ideia do que será a vida do italiano Fabio Capello (para quem "futebol" é calcio) à frente da Inglaterra ou do sueco Sven-Goran Eriksson (para quem "gol" é mal) no comando da Costa do Marfim. Para vencer a Copa, eles terão um desafio adicional ao de Dunga no Brasil e ao de Maradona na Argentina - ex-jogadores, ambos campeões mundiais - que poderão na Copa falar "língua de boleiro" em seu próprio idioma.
 
 
Os gringos que falam grego...
Seleções treinadas por estrangeiros que têm outro idioma nativo
País Idioma oficial Idioma nativo do treinador
Africa do Sul Africâner(1) Português (Carlos Alberto Parreira)
Austrália Inglês Holandês (Pim Verbeek, holandês)
Costa do Marfim Frânces (2) Sueco (Sven-Goran Eriksson, sueco)
Gana Inglês Servo-croata(Milovan Rajevac, sérvio)
Grécia Grego Alemão (Otto Rehhagel, alemão)
Inglaterra Inglês Italiano (Fabio Capello, italiano)
Nigéria Inglês Sueco (Lars Lagerback, sueco)
 
 
... e os gringos com sotaque
Seleções treinadas por estrangeiros que falam ao menos um dos idiomas oficiais do país
País Idioma oficial Idioma nativo do treinador
Camarões Francês e inglês Francês (Paul Le Guen, francês)
Chile Espanhol Espanhol (Marcelo Bielsa, argentino)
Honduras Espanhol Espanhol (Reinaldo Rueda, colombiano)
Paraguai Espanhol Espanhol (Gerardo Martino, argentino)
Suiça Alemão, Francês e italiano Alemão (Ottmar Hitzfeld, alemão)
 

 
Torcida global
Palavras para nomear o adepto de um time mostram diferenças entre as línguas
O léxico de uma dada língua chama a atenção para a mesma coisa de maneira bem diferente da de outros idiomas.

Em inglês, por exemplo, "torcedor" é supporter, o que dá sustentação ao time, assim como o italiano sostenere.

No idioma espanhol, hincha é a figura que se entrega de corpo e alma à equipe, aquele que "se infla" por ela.

Já na língua portuguesa, "torcedor" remete ao gesto de esmagar apaixonadamente a própria bandeira ou camisa em sinal de afeto pelo time.

No português europeu, por sua vez, "adepto" é aquele sujeito que se ajoelha em respeito quase religioso por uma equipe.
 
Diversidade idiomática
O variado vocabulário do futebol brasileiro
Há tanto tempo e com tal intensidade o brasileiro cultua o futebol que se acostumou a um léxico diversificado de palavras para nomear os mesmos fenômenos, objetos e jogadas, que costumam ganhar lacônicos batismos em outros idiomas.
Bola Pelota, gorduchinha, redonda, criança, perseguida, vagabunda, margarida, maricota, nega, caroço, pipoca
Drible Ginga, finta, pincel, gotejada, pingada, escoada
Bicicleta Puxeta, voleio, meia-bicicleta, puxada
Barras do gol Traves, travessão, goleira (Rio Grande do Sul)
Goleiro Arqueiro, guarda-metas, guardião, golquíper, quíper

domingo, 20 de junho de 2010

Saudades

Escrevo para lembrá-los de continuarem praticando o que aprendemos no Gestar. 
Lembrem-se de que

"Sozinho, não serei capaz de governar o barco".
(O conto da ilha desconhecida, José Saramago)




segunda-feira, 15 de março de 2010

Moinhos de vento



Voltando no tempo sobre a minha vida de leitora, definitivamente não foi na escola que descobri essa paixão. As letras já fazem parte da minha vida há muito tempo, desde quando eu ia ver meu pai trabalhar. Não, ele não é professor, nem tão pouco escritor. É ferreiro, profissão milenar que fabrica peças de metal, principalmente ferros com letras para marcar gado, manualmente em um processo maravilhoso de desenho das letras no barro para fazer os moldes. Era ali que eu me encantava quando saía da escola e ia correndo para lá. Nunca vi letras tão lindas brotadas da mão de um homem que só estudou até a 4ª série.
A outra parte da família é toda ligada à área de linguagem e por isso tive contato muito cedo com livros. Minha mãe é uma devoradora de livros e o que nunca faltou na casa em que eu cresci foi uma estante cheinha deles que era abastecida a cada mês com a visita de Pedro. Ah! Como ele me fazia feliz. Como naquela época não existiam muitas livrarias, até hoje em minha cidade não tem (é meu sonho de consumo ter uma), o Pedro vinha de Minas vender livros pelas escolas aqui de Potiraguá e como minha mãe trabalhava em uma delas, quando ele chegava mandava me chamar e eu amava aquilo tudo: caixas de livros, coleções, livros infantis...
Meu primeiro "O Pequeno Príncipe" era mineiro. Viajou de Belo Horizonte até aqui só para me ver. Livro de criança que nada, até hoje é a minha releitura preferida.
Sempre gostei de coleções, ficava maravilhada com todos aqueles livros com capas iguais. Uma vez, em meados de 88, implorei minha mãe que me desse a coleção de Eça de Queiroz (confesso que não consegui ler todos até hoje), só porque eram todos encadernados de verde e branco, muito lindos, os tenho até hoje na minha estante que por sinal é a mesma que foi de minha mãe.
E assim se passaram muitas coleções na minha vida, de Sheldon aos imortais da literatura com os clássicos que também são minha paixão: Germinal, Os Três Mosqueteiros, As Viagens de Gulliver, Dom Casmurro, O Morro dos Ventos Uivantes e tantos outros.
Mas leio também literatura barata, não tenho vergonha de dizer. Nós temos que ler o que gostamos, o que nos dá prazer. Já tive fases de "Sabrina", de paixão por Paulo Coelho, enquanto não lia todos não sossegava, sempre gostei mais de literatura americana do que brasileira, não consigo ler Jorge Amado e acho que ninguém deve exigir que gostemos de algum autor ou livro só por causa das convenções.
Livro é como uma relação que você tem com outra pessoa. Você pode ser amigo, gostar um pouco, gostar muito, detestar, não suportar, amar, apaixonar-se perdidamente e até fazer loucura por ele. Dom Quixote por exemplo é o meu amante incondicional, paixão que nunca vai passar, daquelas avassaladoras.
Quando o livro "A menina que roubava livros" foi lançado tive lembranças que me fizeram dar risada, porque eu sempre falava que a única coisa que eu era capaz de roubar era livros. E já o fiz uma vez, mas essa é outra história. A minha relação com os livros é assim, totalmente possessiva, adoro tê-los perto de mim, não gosto de emprestá-los, pois tenho medo que encontrem um lugar melhor e não voltem e odeio devolvê-los quando empresto de alguém.
Parece meio louco não é? É pessoal, quixotismo pega.
aqui.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

De inquietações


Não costumo passar minhas noites de domingo assistindo ao Fantástico, mas ontem isso aconteceu. E uma reportagem em especial me assustou muito e me deixou extremamente preocupada e reflexiva: o lixo nos oceanos. Fiquei tentando entender como poderemos ser menos cancerígenos ao nosso planeta. Como? E me lembrei de um cara, de um homem simples e, ao mesmo tempo, exageradamente importante para a nossa História. Um intelectual como poucos de nosso tempo. Um cara respeitado e honoris causa em nada mais nada menos que 28 universidades entre as maiores do mundo. O revolucionário Paulo Freire. E pensei: por que não (re)ler Educação como prática da liberdade? Essa foi a primeira obra de Freire e nela o autor define o homem como um ser inacabado e defende uma educação realmente transformadora, já que, para ele, o homem é sujeito e não objeto da Educação. As concepções de Freire sobre o ser humano [SEMPRE] lançam luzes para nós, professores, ou para gente inquieta como eu com a situação socioambiental em que nos encontramos.

*

Se nossa sociedade caminha para uma piora quantitativa da qualidade de vida e para um consumo cada vez mais exacerbado, não temos saída?! A recente Conferência de Copenhague foi um passo decisivo para entendermos que apenas fazendo a nossa parte não basta. Se os países mais ricos e, consequentemente, mais industrializados não fizerem a parte deles, e se todos os governos não unirem esforços para a criação de leis mais severas para agentes poluídores, não encontraremos caminho menos fracassado em questões socioambientais. Se, por exemplo, não forem altamente taxados aqueles veículos que poluem mais por serem mais antigos, os governos estarão colaborando para mais poluentes no ar. Se não forem rigidamente punidas as indústrias de papel que não reciclam ou que não promovem reflorestamento... Se os supermercados não forem punidos com multas altas por utilizarem sacolas plásticas... Se os órgãos públicos não forem obrigados a utilizar papel reciclado, luz solar direta e coleta seletiva de lixo... Se as prefeituras não multarem pessoas que jogam lixo em local indevido... Se as indústrias de pneus... Se... São tantos ses!

*

Mas eu acredito em Educação como prática da liberdade. SIM! Por isso fui reler Paulo Freire. Obviamente que a década de 60 em que Freire instituiu seu projeto de educação de jovens e adultos era muito diferente dessa primeira década de nosso século XXI. Entretanto, os fundamentos freireanos para se enxergar o humano como um ser interventor e transformador ainda devem vigorar. Toda a sociedade deve estar envolvida nesse projeto educacional - governos, inclusive. Porque uma grande parte da responsabilidade de todo esse desastre em que nos encontramos é um trinômio simples e cancerígeno que se encontra em constante metástase: neoliberalismo + > necessidade de ter + < valorização do ser = consumismo. Esse trinômio pode ser modificado se, em primeiro lugar, o Estado passar a intervir mais nas sociedades por meio de uma Educação realmente libertadora, de uma Educação que estimule a consciência que habita cada um de nós, de uma Educação menos tecnicista, menos convencional e mais dialógica, de uma Educação que modifique comportamentos, que liberte e, em consequência, começarmos a valorizar o ser em detrimento do ter . * Paulo Freire criou seu método para a realidade brasileira. Ele insistia em refletir sobre nossa condição histórico-cultural e salientava que essa nossa base reflete-se, e muito, em nós ainda hoje: o "aumento da riqueza não está somente relacionado com o desenvolvimento da democracia para alterar as condições sociais dos trabalhadores; na realidade, ela atinge também a forma de estrutura social, que deixa de ser representada como um alongado triângulo para transformar-se num losango com uma classe média sempre crescente. A renda nacional relaciona-se sempre com os valores políticos e o estilo de vida da classe dominante. Tanto mais pobre seja uma nação, e mais baixos os padrões de vida das classes inferiores, maior será a pressão dos estratos superiores sobre elas (...) Na medida, porém, em que as classes populares emergem, descobrem e sentem esta visualização que delas fazem as elites, inclinam-se, sempre que podem, a respostas autenticamente agressivas" (Freire, 2003, p.94). * Fica claro, assim, nesses pensamentos de Freire, que o aumento da desigualdade socioeconômica é um problema grave e responsável, em grande medida, por várias das crises que hoje se instauram no planeta. Como minimizar esse problema? Por meio de uma verdadeira democracia que vem acompanhada de um processo de Educação que visa a compreensão da realidade para transformá-la.

*
*

Imagem: internet
Aqui está a reportagem do Fantástico.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003. (disponível no 4shared.com para download)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

E aí educador?!




A educação ainda é o caminho para a diminuição da desigualdade social que assola não só o nosso país, mas a maioria dos países subdesenvolvidos. Países subdesenvolvidos, pois povo educado, “alfabetizado”, estuda, analisa, reflete e busca soluções para os seus problemas, sejam eles políticos, sociais ou financeiros. A educação desmistifica, fecha as portas da ignorância, não a “educação letrada”, mas a de leitura, reflexão, pesquisa, projetos. É difícil conscientizar as camadas privilegiadas da sociedade da importância e da necessidade de investimentos consideráveis na educação, do respeito ao educador e do reconhecimento do seu trabalho. Vi uma reportagem que dizia que todo médico no nosso país é chamado de doutor, um juiz é chamado de doutor, um advogado é chamado de doutor, mas que estes profissionais não são doutores pelo simples fato de terem terminado uma faculdade, um doutorado requer muito mais. O tratamento e a referência a estas pessoas, com este título de doutor está enraizado nas nossas vidas e vem desde a nossa colonização. Temos excelentes doutores na área da educação, mas não são chamados de doutores por onde andam pelo simples fato de serem profissionais da educação! Falta respeito, reconhecimento e conhecimento por parte da população acerca disto e nós, professores, responsáveis pela educação, também não lutamos por melhoria e reconhecimento. Hoje se prega o crescimento do índice do IDEB, pois isto nos elevará a categoria de nação escolarizada, escolarizada mesmo, pois da forma como estamos tratando a educação e "fazendo educação", faremos com que o índice do analfabetismo funcional se eleve também!
*
*
Reflexão acerca do texto de Marcos Bagno PAÍS EMERGENTE, EDUCAÇÃO SUBMERSA...- Abril de 2009


Texto originalmente publicado em 04.07.09 no blog Gestar.Cris, da formadora Cristiane da Cruz, de Campo Formoso - BA.